Os principais objetos do extrativismo são:
Foto: Luiz Prado/AE
O palmito de jauari é extraído na cheia, quando os palmiteiros chegam até as ilhas inundadas de canoa e derrubam as árvores sem sair das embarcações.
Foto: Luiz Prado/AE
A seringueira (Hevea brasiliensis) é explorada pelas comunidades ribeirinhas, mas a densidade das árvores é relativamente pequena e sua ocorrência bastante restrita as áreas de floresta de terra firme. Os deslocamentos para coleta de látex implicam em grandes distâncias. O produto obtido é vendido para comerciantes ou diretamente na cidade de Barcelos.
Foto: Liana John/AE
O caso da sorva (Couma Utilis) é particularmente interessante. Seu látex é empregado na fabricação de produtos bem específicos como as gomas de mascar, bolas de "baseball" ... A árvore da sorva só pode ser "sangrada" uma vez por ano, ao contrário da seringueira, explorada repetidas vêzes em intervalos de alguns dias.
Foto: Clayton F. Lino/AE
Os grandes peixes - tambaqui, pirarucu e tucunaré - enchem os mercados durante a vazante dos rios Negro e Demene (AM). Na cheia, apenas algumas piranhas pretas se mantém ao alcance dos anzóis, fora da mata de igapó.
Foto: Rodrigo L. Mesquita/AE
A pesca comercial é praticada por barcos originários, em sua maioria, da cidade de Manaus. Conhecidos como "geleiros", esses barcos praticam uma pesca predatória e indiscriminada, comprometendo os estoques de peixes da região.
Foto: Cristina Mattos/Embrapa Monitoramento por Satélite
A atividade dos barcos geleiros preocupa, não somente as comunidades ribeirinhas, mas até as autoridades e a população de Barcelos. Os órgãos de fiscalização não têm atuado com eficiência nessa questão. O pior é que esses barcos costumam aliar a pesca predatória à caça de grandes mamíferos e à coleta criminosa de ovos e de tartarugas nas praias e ilhas do Demene, durante o período da vazante.